Alice Vieira deixou palavras de gratidão a Penafiel

Na sua página de facebook a escritora Alice Vieira, homenageada no Escritaria 2016, deixou palavras de agradecimento a Penafiel, aos Penafidelenses e a todos os organizadores do evento. 
Veja ou reveja as palavras da escritora: 



"Em primeiro lugar,evidentemente, à Avelina Ferraz, ao Dr. Alberto Santos e à Câmara de Penafiel (no Sr.Presidente Antonino de Sousa): sem eles a Escritaria não existia. 
Depois, a todos os habitantes de Penafiel, porque eu acho que sairam todos para a rua para virem ter comigo...
Depois,a todas as escolas e agrupamentos--alunos, professores, funcionários, pais -- (incluindo a Escola de Enfermagem)--que me "traduziram" de todas as maneiras e feitios. 
Depois ao Moncho Rodriguez e ao seu magnífico Teatro de Rua ( e em Abril lá nos encontraremos em Fafe!) 
Depois a todo o comércio local que deu voltas à imaginação para me colocar nas suas montras.
Depois à Adelaide Galhardo (foi bom revê-la tantos anos depois, na mesma mas mais loira...) e à "sua" Biblioteca. 
Depois ao Museu Municipal, com todas as actividades que preparou para mim. Depois a todos os elementos da Universidade Sénior. Depois à Tuna Académica. Depois à Troupe Palavras Vivas (e que bonito que foi quando eles disseram um poema meu que todas as crianças sabiam--e todos o disseram em coro!) 
Depois ao meu amigo Heduardo Kiesse, autor de uma das mais bonitas capas que tenho... --que teve coragem de vencer a sua habitual timidez para estar presente com uma instalação.
Depois aos amigos que "obriguei" a fazer centenas de quilómetros para me apoiarem: o meu amigo e camarada há mais de 50 anos Mário Zambujal (e que bom, e que merecido, ele ter ganho o Prémio Carreira! ), Vítor de Sousa (que me fez a surpresa de dizer poemas de três autores que ele sabe que são dos meus preferidos), Fernando Alvim (que tentou convencer o público que eu sou a Elena Ferrante e levou o tempo todo a dizer "é agora que vais chorar!"), Jorge Paixão da Costa,( que ainda há-de fazer um filme disto tudo com guião meu,claro), Leonor Riscado (para dar um bocadinho de seriedade à coisa...) , Carla Nazareth (uma das ilustradoras que mais tem trabalhado comigo), Patrícia Furtado (a ilustradora deste novo livro),e Sílvia Alves (que eu escolhi para o apresentar).
Depois ao Luis Osório, que foi abrilhantar o fim de festa a falar de mim, ele que me conhece como poucos.(E depois veio comigo para Lisboa e ainda me ajudou a acartar com as malas e a tralha para casa)
Depois aos meus camaradas jornalistas (das televisões, das rádios, dos jornais, nacionais e locais -que NUNCA, mas NUNCA me largaram. Vocês são do melhor que há.
Depois ao Sr. Fernandes e ao Sr.Belmiro, meus preciosos motoristas, que aguentaram pela noite fora sempre bem dispostos.
Depois ,evidentemente, aos meus amigos que lá apareceram 
única e exclusivamente porque gostam de mim-- entre eles a Cristina Cravo, a Manuela Niza, o António Mota, a Conceição Lima, o Teo Mesquita, o Miguel Leite e muitos outros, a quem, em muitos casos, só pude acenar de longe...
Depois ao Tino de Rans, que conseguiu furar a multidão das criancinhas para me dar um grande abraço e para me oferecer o seu livro "De Palanque em Palanque", que de certeza me vai ser muito útil.
Depois a um grupo de três malucas-- de seus nomes Catarina, Cristina e Dila--que andaram pela terra toda a roubar cartazes e entraram em todos os cafés para gamarem os porta-guardanapos (e muito obrigada ao senhor de um desses cafés que mandou por elas um bolo para mim...).
E --last but not the least, como se diz em bom português...--aos meus patrões da LEYA: do primeiro ao último dia houve sempre um deles (ou mais...) ao meu lado: Rosário Araújo, Susana Almeida, Bernardo, Marta Olim, José Menezes-- não esquecendo o belíssimo cesto de flores mandado pelo Tiago Morais Sarmento. Não há patrões como vocês. Nem patroas, claro.
Depois quero ainda mandar um beijo muito especial `à Susana Borges. Ela sabe porquê.
Quero ainda agradecer o belo texto enviado pelo meu querido e velho amigo Luis Filipe Castro Mendes para ser lido logo ao princípio. É bom ter um Ministro da Cultura que se lembra de quando era miúdo...
Acho que me estou a esquecer de muita gente. Acho que, assim que postar isto vou logo receber uma data de protestos "então e eu?"
Desculpem lá, deve ser do cansaço...Mas estão todos no meu coração."

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